A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Patos, Casa Juvenal Lúcio de Sousa, e durante cerca de duas horas foram tratados pontos palpitantes da segurança pública no estado da Paraíba. Entre os principais pontos estiveram às condições da segurança pública e, como não poderia deixar de ser, a chamada “PEC da Paraíba” teve destaque.
“Diagnosticar os principais problemas que os efetivos da policia militar e do corpo de bombeiros têm, sobretudo da nossa parte da policia militar, e diagnosticando esses problemas, olhando para as pessoas, sentido os sentimentos das pessoas, estabelecer soluções para os problemas mínimos que são máximos para a segurança pública e melhorar a segurança dos patoenses e de toda região”, disse o comandante geral da PMPB, Coronel Euller (foto) durante a entrevista sobre a razão do encontro. “É preciso que dialoguemos é preciso que busquemos juntos a solução dos nossos problemas. Quem não participar desse processo isso vai gerar problemas maiores.
Sobre a “PEC da Paraíba”:
“Foi uma expectativa gerada, isso é natural que aconteça, a lei está sob judice nesse momento. Mas o que é mais importante é que o foco do policial militar, a gente sente que há necessidade de melhorias e o governo não desconhece isso. A gente precisa do tempo certo. Eu tenho certeza que isso vai acontecer e o governador Ricardo Coutinho vai trazer melhorias para todos os policias militares, com a participação deles próprios”, finalizou o comandante geral.
Alguns policiais militares fizeram perguntas por escrito e outros fizeram uso da palavra. Entre os que fizeram uso da palavra esteve o soldado Silvano Morais. Na tribuna, Silvano destacou as condições de serviço dos postos de policia em cidades do estado e da necessidade de um melhor olhar sobre os problemas da corporação. Avaliou como positivo o momento da reunião com os policiais.
“A tropa hoje, ela quer receber os seus vencimentos com o reajuste que foi dado durante o pleito da conduta vedada. Porque ela entende que os médicos, a classe médica, também recebeu o aumento e passou a receber os vencimentos. Se a conduta vedada foi para a gente e por que não para os médicos? Mas a tropa também esta a disposição de sentar e dialogar com o governo para encontrar uma melhor solução para a resolução desse problema”, disse Silvano Morais.
