Ele contou com exclusividade ao repórter Fábio Diniz no Programa Cidade em Debate da Rádio 102 FM, que o assalto foi planejado pelo seu comparsa que não teve o nome revelado. Ele disse que só aceitou praticar o crime porque estava desempregado e precisando de dinheiro.
Com cinco filhos para criar, Roberto disse que vem passando por necessidades e que não pensou em outra coisa a não ser ganhar dinheiro. "Não pensei em matar ninguém, apenas no dinheiro", disse ele.
O acusado contou ainda que estava em sua casa em Santa Luzia, onde o comparsa foi até lá e o convidou para realizar o assalto. Ele disse o dinheiro foi levado na fuga pelo amigo que continua foragido.
Os dois assaltantes fugiram com destino a cidade de Teixeira, mas a Polícia Militar foi acionada e encontrou a dupla na zona rural do município, onde começou a perseguição seguida da troca de tiros. Ele disse que não sabe quanto rendeu o assalto
A Polícia Federal investiga quem seria o outro assaltante que fugiu com o dinheiro. Até o fechamento desta edição, a quantia levada ainda não havia sido divulgada.
Roberto disse que fugiu para o mato e os policiais conseguiram localizá-los e já chegaram atirando contra os dois. Ele garante que atirou, mas para o alto como forma de assustá-los, o que acabou não dando certo. Ele foi baleado e preso.
Ele disse que não estava mais acostumado a realizar assalto e, que por isso, não obteve sucesso. Roberto disse que seus familiares não tem conhecimento das suas práticas. Roberto cumpriu pena por assalto no Presídio Regional de Patos.
Uma das armas usadas no assalto foi apreendida, um revólver calibre 38, além das duas motos e um celular.
O assalto
Os bandidos chegaram numa moto preta por volta das 09h00 e estacionaram em frente à agência. Eles invadiram o prédio utilizando capacetes, armados de revólver e renderam funcionários e clientes. A ação foi rápida, mas na fuga a moto da dupla teve um problema mecânico.
Para fugir, os assaltantes renderam duas pessoas que estavam em frente ao prédio e roubaram uma moto Broz de cor vermelha do filho do vice-prefeito, chegando a agredir o dono do veículo. Além do gerente, havia mais duas pessoas dentro da agência entre elas um idoso e uma senhora com uma criança de colo.
Segundo testemunhas, eles já entraram com dois homens que estavam em frente à agência que também foram feitos reféns. Mas ficaram apenas cinco minutos dentro da agência e renderam mais duas pessoas na fuga", contou o gerente, Joacil Tenório do Nascimento.
