A viatura vai passando devagar. Um homem vê a guarnição. Involuntariamente, este indivíduo exibe sinais corporais de nervosismo. Não arrisca a sorte e sai em disparada.
Muitas ocorrências policiais são bem-sucedidas devido ao ‘faro’ de quem está fazendo o policiamento. Foi assim no Bairro da Glória em Campina Grande, onde um sujeito que saía de uma casa na “quadra G” deu no pé aos avistar a polícia.
‘Intrigados’ com aquilo, os policiais decidiram averiguar mais de perto e chegaram ao nome de Francinalda da Silva, 26 anos. Segundo a polícia, a mulher conhecida como ‘Branca’ tem também a alcunha de “Rainha da Pedra”.
O cabo Matias (comandante da guarnição) e o soldado F. Matias adentraram no beco de onde o homem havia saído. Já os soldados Sena e G. Paulino efetuaram perseguição ao rapaz fujão, que acabou escapando.
Na casa, a mulher não esboçou resistência e abriu o jogo: 210 pedras de substância semelhante a crack, além de pequenas sacolas de plástico muito utilizadas na embalagem da droga e a quantia de R$ 108 em dinheiro.
A acusada foi levada para a delegacia, onde apresentou sinais faciais de arrependimento e/ou frustração por ter sido presa. Sensação pior deve sentir quem já perdeu o filho para o tráfico...
Por outro ângulo
O trabalho da Força Tática (Polícia Militar) retirou das ruas, numa única ação, mais duzentas e dez porções de uma das substâncias que mais mata no Brasil. Cada pedra representaria R$ 10,00 na conta do crime e inúmeros problemas de ordem social-familiar.
Já pensou se a polícia tivesse estímulo e condições para dar a segurança que a sociedade precisa?...
Fonte: ParaibaemQAP