No último domingo (8) o sargento Kime da Polícia Militar da Paraíba, retornava de um aniversário com amigos, esposa e filhos, conduzindo o veículo Kombi do tipo fogão, quando foram abordados na BR 230 estrada de Cabedelo, pelo Tenente PM Jonathan, da 4ª CIA que estava no Comando de duas viaturas policial.
Durante a abordagem, o Sargento desceu do veículo e ao se identificar como sendo Policial Militar, foi brutamento espancando com socos e pontapés pelo Tenente PM Jonathan, que em seguida lhe deu voz de prisão, sob a acusação de está dirigindo embriagado e desacato.
Sargento Kime foi algemado e levado para a delegacia onde foi autuado por dirigir embriagado, resistir à prisão e desacato. Ele nega as acusações e acusa o Tenente de haver produzido provas contra ele.
Segundo o Sargento, após ser autuado na delegacia, foi conduzido para o xadrez da 4ª CIA, onde se encontra preso sem direito a visitas.
A denúncia do espancamento do Sargento Kime da Policia Militar, foi feita no Programa Rota 104 da Rádio 104 FM de Cruz das Armas, que vai ao ar de segunda a sexta-feira das 12h às 14h, apresentado por Willamis Rodrigues e Silva Neto, através de uma carta que foi entregue ao Repórter Policial Portugal Fernandes. Na carta o Sargento conta o que aconteceu e pede ajuda dos direitos humanos.
A denúncia do espancamento do Sargento Kime da Policia Militar, foi feita no Programa Rota 104 da Rádio 104 FM de Cruz das Armas, que vai ao ar de segunda a sexta-feira das 12h às 14h, apresentado por Willamis Rodrigues e Silva Neto, através de uma carta que foi entregue ao Repórter Policial Portugal Fernandes. Na carta o Sargento conta o que aconteceu e pede ajuda dos direitos humanos.
No último dia 12, o delegado chefe da comissão de direitos humanos do estado da Paraíba, acompanhado da delegada adjunta pastora Cristina e o repórter Portugal Fernandes, foram até a 4° CIA da Polícia Militar que fica na Estrada de Cabedelo, com o objetivo de visitar o Sargento Kime. No entanto, foram surpreendidos com a negativa do Comandante da CIA Capitão Labis, sob a alegação de que o Sargento estava incomunicável por ordem do Comandante Geral e não poderia receber visita.
Dr. Alex Sandro se identificou como delegado do Conselho de Direitos Humanos da Paraíba, mas não obteve êxito. A esposa do Sargento, que estava acompanhando o delegado, disse que seu filho menor está fazendo tratamento psicológico, pois ficou traumatizado ao ver o pai sendo espancado por companheiros de farda.
O delegado Alex Sandro disse que na segunda-feira vai procurar o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel. Wilde de Oliveira Monteiro, para pedir explicações sobre o assunto. “Segunda-feira irei procurar o Comandante Geral da Policia, para pedir explicações sobre esse inusitado fato. Como que um Militar que serve a corporação há mais de vinte anos, é preso por desacato e fica incomunicável, isso é muito estranho, se for necessário irei acionar o Ministério Publico e até a ONU, vai depender da minha conversa com o comandante” concluiu o delegado.
Delegada adjunta Pastora Cristina, reporter policia Portugal Fernandes e Dr. Alex Sandro delegado do Conselho de Direitos Humanos
Espôsa do Sargento com o filho e o Delegado Alex Sandro do Direitos Humanos
Bárbara Cavalcante – Jornalista