Mais de 550 mil alunos da rede pública estadual de ensino ficam sem aula a partir desta segunda-feira (1º) e as carteiras das escolas devem permanecer vazias até que haja um acordo entre o Governo do Estado e os profissionais da educação, que deflagraram greve por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada por unanimidade entre os profissionais da educação durante a assembleia geral da categoria realizada na última sexta-feira (26). Cruzam os braços também a partir de hoje, orientadores, supervisores, merendeiras e também os vigias, responsáveis pela segurança das escolas. No total, cerca de 23 mil profissionais estão com suas atividades paralisadas.
Representantes da categoria devem se reunir às 18h de hoje, no Palácio da Redenção, com o governador José Maranhão, para discutir a proposta dos professores, que pedem um aumento de 15,93% para o magistério e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os funcionários.
Atualmente, o piso salarial do magistério é de R$ 610,00 para uma carga horária de 30 horas semanais, que contrasta com o piso nacional de salário, que é de R$ 825,00 para professor com esta mesma carga horária de trabalho.
