sábado, 13 de março de 2010


Veja só o que rola pelo Brasil: EM NOME DO PAI...OL - PASTORES A SERVIÇO DO TRÁFICO.


Um arsenal vindo da Bolívia com o objetivo de fortalecer traficantes do Morro do Martins, em Neves, São Gonçalo/RJ, foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na localidade de Guairacus, em Miranda, Mato Grosso do Sul, na tarde desta última quarta-feira, dia 10.

Para a surpresa dos agentes, os sete fuzis calibre 5.56 estavam no Vectra ocupado por dois pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus. Segundo a Polícia, os religiosos receberiam R$ 20 mil para realizar o transporte das armas do sul da região Centro-Oeste do Brasil para o Rio de Janeiro. Esta foi considerada a maior apreensão de fuzis dos últimos anos no Estado. Cada arma foi comprada por R$ 15 mil pelos religiosos, totalizando um prejuízo de R$ 105 mil para os criminosos da comunidade gonçalense.

O veículo seguia pela BR 262, quando foi abordado pelos agentes que realizavam a Operação Formiguinha, cujo objetivo é coibir o transporte de armas e drogas realizado em pequena escala de países que fazem fronteiras com o Brasil para as comunidades dominadas por traficantes.

Na abordagem, o condutor Sebastião Braz da Fonseca Neto, 42 anos, e o acompanhante Francisco Ferreira Moura, 31, disseram aos policiais que tinham ido até Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia, para fazer pregação aos fiéis da congregação “A mão de Deus está aqui”, de Três Lagoas, localizada na Rua Augusto Correia da Costa, no bairro Vila Nova. Entretanto, a dupla estava visivelmente nervosa e acabou apresentando contradições sobre informações a respeito do que fizeram naquela cidade.

Após realizarem uma minuciosa revista no automóvel, os policiais encontraram as sete armas – todas de fabricação norte-americana, marca Bushmaster, modelo M-15, calibre 5,56 – que estavam escondidas em um compartimento de fundo falso nas portas dianteira e traseira e no assento traseiro do veículo.


NOTA TOXINA - O pior é que ainda criticam quando a polícia aborda determinados profissionais. Já li muitas coisas do tipo "esses policiais só querem aparecer, tá vendo que uma pessoas dessas não faz mal a ninguém", como se a profissão, a aparência física ou o poder social fosse uma marca registrada da índole e ética de um cidadão.