A Polícia Civil apresentou na tarde desta segunda-feira (4), em
Campina Grande, Gilson Marques Mendes Madureira, 33 anos, acusado de
chefiar uma quadrilha responsável por cerca de 15 explosões a agências
bancárias, nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Maranhão e Rio
Grande do Norte. Em poder dele, foram apreendidos dois automóveis de
luxo, dois revólveres, 15 celulares, cerca de R$ 1 milhão em jóias,
munições, chips de celulares e documentos. Gilson usava uma carteira de
identidade falsa em nome de Jhony de Sousa Oliveira.
Fábia Sousa Oliveira, esposa de Gilson, e Tiago Dantas, de 25 anos,
também foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva
expedidos pelo juiz Keops Vasconcelos. Durante a "Operação TNT", foram
cumpridos 11 mandados de prisão e de busca e apreensão, sendo que o
restante do grupo já estava preso em penitenciárias como PB1 e no
Complexo do Serrotão.
O Delegado Regional da Polícia Civil, Wagner Dorta, explicou que eles
vão responder pelos crimes de assaltos, roubo qualificado, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro. Entre as agências bancárias assaltadas
pela quadrilha, constam as de São Mamede e Santa Cecília, na Paraíba, e o
banco do município de Santa Maria do Camucá, em Pernambuco.
Milionário - Wagner Dorta acrescentou que o patrimônio de Gilson
Madureira, que residia no bairro do Mirante, em Campina Grande,
ultrapassa a quantia de R$ 4 milhões. "Durante as investigações
conseguimos gravações e bastante provas do envolvimento dele com esses
assaltos. Ele às vezes dava o apoio logístico de armas, equipamentos e
até homens às ações criminosas", informou o delegado.
O delegado da Especializada em Roubos e Furtos (DRF), Henry Fábio,
esclareceu que Gilson atuava com uma construtora e, a partir dela,
coordenava as ações. Os três acusados devem ser encaminhados para o
Complexo do Serrotão.
