De acordo com a polícia era por volta das 17h quando dois pescadores perceberam uma movimentação estranha no local e quatro homens desconhecidos, e entraram em contato com a polícia militar de Prata que se deslocou até as proximidades do local, como estava escuro e o acesso era difícil, os policiais comunicaram ao Capitão Cláudio Alves que enviou pedira reforço e comunicou o fato a polícia civil, delegada Vanderlea da Delegacia Regional de Monteiro , cerca de vinte homens das polícias civil e militar de Prata, Sumé e Monteiro iniciaram as buscas no intuito de localizar a área do plantio.
A área se tratava de uma reserva ambiental e por isso o acesso era difícil, os policiais tiveram que providenciar uma máquina que pudesse abrir caminho para as viaturas, porém, três quilômetros depois, somente poderia ter a acesso ao local parte a pé e parte de canoa, ao chegar na propriedade a polícia encontrou uma verdadeira mata de maconha que estava sendo colhida pelos traficantes.
Dois acampamentos foram montados pelos cultivadores da erva, no local eles deixaram maconha seca, recém-colhida, prensada e ainda sementes da droga que segundo a delegada Vanderlea e o Capitão Cláudio Alves provavelmente seria novamente cultivada.
No local foram encontrados dois acampamentos onde estavam panelas, comida, carnes além de redes, lençóis e até um travesseiro de maconha. Durante toda a noite do fato, a delegada permaneceu no local junto com sua equipe no intuito de prender os acusados.
Na manhã de hoje (15) durante a chegada da polícia até o local do plantio, testemunhas disseram ter visto um homem com atitude suspeita na região, os policiais imediatamente se dirigiram a localidade, mas ninguém foi encontrado. O Instituto de Perícia Científica foi acionado e depois de horas de trabalho foi possível confirmar a dimensão da área de um hectare.
Os policias ficaram por mais de 18 horas no local a espera de um representante do Ministério Público de Monteiro que só chegou no final da tarde para autorizar a incineração da maconha. De acordo com a polícia esta foi a maior apreensão já realizada na história do Cariri paraibano.
