sexta-feira, 15 de abril de 2011

Soldado da PM é preso acusado de articular gangue



Todo material apreendido por policiais do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Púbico Estadual, na Operação ‘Palyboy', será periciado no Instituto de Polícia Científica da Paraíba. Foi o que informou o delegado Jean Francisco.

Jean Francisco também revelou que na tarde desta quinta-feira (14) foi preso o soldado Rafael Paz de Siqueira Andrade, acusado de ser um dos principais articuladores do esquema de clonagem de cartões de crédito. Segundo o delegado, o soldado era do 1º Batalhão da Polícia Militar e se apresentou no comando achando que não existia acusações contra ele.
A prisão foi uma continuação da Operação "Palyboy" e a polícia também apreendeu mais um Jet Ski em uma marina na Grande João Pessoa. O policial será julgado por formação de quadrilha e estelionato. O envolvimento do PM não foi anunciado antes para não estragar a operação.
Na operação de quarta-feira, 13, na Grande João Pessoa, cinco pessoas foram presas acusadas de clonagem de cartões e outros crimes. Os presos foram os pernambucanos André Cruz Sousa Leão (31) e Gustavo Henrique Feijó Pessoa (32); José Nilson Dantas Júnior (29), Felipe Brito Germoclio (32) e José Nilson Dantas (54), pai de Nilson Júnior.
Segundo o delegado Jean Francisco (Foto) os computadores apreendidos com a quadrilha estão armazenadas importantes informações, inclusive acredita, nomes de vítimas, principalmente revendedoras de veículos e outros estabelecimentos comerciais.
O material a ser periciado ainda se encontra na sede do GOE, localizado no prédio da Secretaria da Segurança e Defesa Social, no bairro de Mangabeira, sob forte esquema de segurança. "Ainda estamos investigando a possibilidade do envolvimento de outras pessoas com a quadrilha", disse o Delegado.
Jean lembrou ainda que através da perícia será possível saber se a quadrilha adquiriu todo o material apreendido, tais como veículos de luxo, motos e outros produtos através de cartões de crédito ou débito, bem como através de transação bancária. "Dependendo da transação as vítimas podem ser ressarcidas", esclareceu.
A quadrilha presa se encontra recolhida na Central de Polícia, em João Pessoa, e não tem ainda previsão de quando será transferida para o Presídio do Roger "porque ainda estamos trabalhando com eles", disse JeTodo o material apreendido foi adquirido pela quadrilha em João Pessoa e Recife, contabilizando mais de um milhão de reais em compras.

WSCOM