De acordo o irmão do pedreiro e pai dos jovens mortos, Joselito Gomes de Sousa, 41, os bandidos chegaram ao sítio Tambor, por volta das 20h em busca de Ednaldo e do jovem Gerlânio.
Eles teriam ido até a casa de Ednaldo e passaram a atirar pedras sobre o telhado. Quando a vítima ameaçou chamar a Polícia, os homens passaram a efetuar os disparos. Segundo a mulher de Ednaldo, Patrícia Guilherme Pereira, 28, o marido havia chegado do trabalho e estava jantando e assistindo televisão na sala, quando foi surpreendido pelas pedradas e em seguida pelos tiros.
Ela disse que três bandidos arrombaram a porta da frente e entraram efetuando disparos para todos os lados, enquanto um quarto homem entrou pela cozinha e matou seu marido. Uma das balas ficou encravada no crucifixo da vítima. "Ele correu para o quarto onde eu estava com as crianças e pediu para eu ter cuidado com os meninos e de repente um homem chegou e deu o último tiro na cabeça dele", desabafou.
Depois de executar o pedreiro com oito tiros, que segundo informações de sua família, havia sido preso há 15 anos, os bandidos que estavam encapuzados seguiram a pé para casa dos adolescentes, onde agiram da mesma forma. Eles também atiraram pedras sobre a casa para intimidar a família, que no momento estava na sala. Três bandidos arrombaram a porta principal e dispararam seis tiros contra o adolescente Gerlânio, outro bandido entrou pela porta da cozinha e deparou-se com a adolescente Vangélica, que acordou assustada com o tiroteio.
Ele disparou três tiros contra a garota que morreu no local. "Ela foi morta por engano, não tinha culpa de nada, era só uma criança", disse o pai da menina. A Polícia foi acionada e fez diligências pela região, mas não encontrou nenhuma pista dos assassinos. A Polícia está trabalhando com a possibilidade de que os crimes estejam relacionados com o tráfico de drogas.