Por: Redação/ParaibaemQAP
Mais de cinco mil policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários de todo o país participaram, em Brasília, do ato para cobrar do Congresso a votação da PEC 446/09, que cria o Piso Nacional Salarial.Os policiais saíram da Catedral, na Esplanada dos Ministérios, em marcha até as imediações do Congresso Nacional.
À tarde, uma comissão representativa da categoria foi para a Câmara dos Deputados realizar um trabalho de convencimento dos parlamentares para que a matéria volte à Ordem do Dia do plenário da Casa. A PEC foi aprovada em primeiro turno no início do mês de março.
Caso o piso não seja votado, os policiais podem entrar em greve nacional. Uma assembleia unificada já está marcada para a próxima terça-feira, dia 13 de abril. No dia 23, a categoria realiza uma paralisação nacional de 24 horas.
- O que acontece hoje é que o policial para completar sua renda faz bico como segurança ou outro serviço. Com a aprovação da PEC, conseguiremos ter policiais trabalhando somente na Polícia - explicou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, a um jornal local.
Se aprovado o Piso Salarial Nacional, a remuneração inicial do policial em todo o país será de R$ 3,5 mil. “Isso possibilitará uma melhora na qualidade dos serviços do policial, que não precisará mais fazer trabalhos extras para complementar a renda, e também a qualidade de vida do profissional e de sua família”, ressalta Gandra, que também afirma ser inadmissível a diferença salarial entre os estados brasileiros.
- O trabalho é o mesmo: defender a população. Então porque os valores são desiguais? - questiona.
Giselle do Valle
Imprensa/Cobrapol
