A ASSOCIAÇÃO DOS POLICIAIS CIVIS DE CARREIRA DA PARAÍBA – ASPOL/PB, vem a público esclarecer perante todo o povo paraibano, bem como pedir providências às autoridades competentes, pelo seguinte:
1. ANTÔNIO RAPOSO GALDINO FILHO, conhecido como RAPOSINHA, preso e acusado de integrar uma quadrilha que agia na cidade de Patos, NÃO É POLICIAL CIVIL, e sim ocupa o cargo comissionado de AGENTE OPERACIONAL III, CSE-5, tendo sido nomeado através do Ato Governamental nº. 2.219, datado de 08 de maio de 2007, publicado no DOE de 09/05/2007. Através do Ato Governamental nº. 4.798 de 22 de abril de 2009, publicado no DOE de 23/04/2009, o servidor foi designado para exercer suas funções na Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, tendo assim desviadas suas funções e posteriormente lotado na Delegacia de Patos, tudo pelo atual governo, ou seja, é um apadrinhado político que estava indevidamente fazendo-se de Polícia;
2. De acordo com a portaria nº. 127/2009 de 25 de setembro de 2009, de lavra do atual Secretário de Segurança, os servidores administrativos da SEDS são proibidos de exercer atividades exclusivas de Polícia Judiciária, cabendo as Autoridades Policiais fiscalizarem o cumprimento da aludida portaria, o que logicamente não ocorreu;
3. Apesar de possuir mais de 1000 candidatos aprovados em concurso publico para a Polícia Civil, o atual governo insiste em permitir que servidores administrativos exerçam funções de Polícia, colocando em risco não só a vida destas pessoas e da sociedade, bem como causando este tipo de constrangimento aos Policiais Civis;
4. Solicitamos de público, providências do Governador do Estado, Secretário de Segurança e Defesa Social, do Ministério Público Estadual e da Delegacia Geral de Polícia, no sentido de apurar e punir nos termos legais, o(s) responsável(is) pelo desempenho de funções de Escrivão de Polícia do referido comissionado, pois se lá estava é porque alguém o permitiu.
Por fim, lamentamos o episódio, solicitando da imprensa a publicação desta nota em espaço similar ao que noticiou a prisão do referido servidor, preservando a imagem da Polícia Civil e mostrando a sociedade o tamanho da irresponsabilidade daqueles que permitem tais desatinos.Segurança pública é coisa séria e deve ser exercida por profissionais devidamente capacitados e este é mais um motivo para que o Governo conclua o concurso em andamento e nomeie os aprovados para prestarem os serviços adequados ao povo paraibano.
João Pessoa, 17 de abril de 2010.