domingo, 22 de maio de 2011
Pistoleiro Martins Veras foi preso terça em Minas Gerais
O comerciante Francisco Martins, de 51 anos, foi preso na cidade de Ipatinga, terça-feira. A PM de Minas Gerais recebeu uma denuncia que o suspeito respondia 28 homicídios no RN.
O preso é também conhecido por “Martins Veras”, “Martins Saldanha”, ou “Martins de Valdomiro”. Na cidade de Ipatinga, onde vendia churrasquinho, era conhecido por Paraíba.
O Diário Popular, de Ipatinga, informou que Martins Veras não esboçou qualquer reação a prisão, mas resistiu a princípio admitir que se tratava de um foragido de Justiça.
Na verdade Martins Veras é condenado pela morte do motorista Rivail Medeiros, ocorrida em 1991. Na época, Rivail era motorista do então prefeito Salomão Gurgel.
Salomão é hoje prefeito novamente de Janduis.
Em 2003, Martins Veras sobreviveu ao ataque do grupo, segundo a justiça, liderado por Antônio Maia dos Santos, o Baiano, que executou o comerciante César Veras.
Este mesmo grupo, um pouco antes, teria executado também o ex-prefeito de Campo Grande Vicente Veras, primo legítimo de Martins Veras e irmão de César Veras.
Em 2006, Martins Veras terminou sendo indiciado e depois denunciado pela execução do agropecuarista José Réis de Melo, o Zé Vieira, no Sítio Gangorrinha.
Segundo o MP, este crime teve a participação de outras sete pessoas, todas indiciadas denunciadas e aguardando julgamento da Justiça, inclusive o próprio Martins Veras.
Zé Vieira era apontado pelo ex-prefeito Antônio Veras (que foi executado no dia 26 de março de 2010), como o mandante das mortes de Vicente e César Veras, ocorridas em 2003.
O irmão de Martins Veras, conhecido por Neto de Valdomiro, e Humberto Saldanha, e Barto Galeno Alves Saldanha, o Bartô, também foram indiciados por este crime.
Estão presos.
E foi pela execução de Zé Vieira, na frente da família, que Martins Veras teve a prisão preventiva decretada pela juíza Vanessa Lisandra Fernandes Nogueira de Souza.
Nos próximos dias, a Secretaria de Defesa Social do Rio Grande do Norte deverá providenciar a transferência do suspeito de Minas Gerais para um presídio do Estado.