Depois
da publicação da revista Politika que circula em nível estadual, os
escândalos de funcionários fantasmas e mortos do estado da Paraíba que
recebiam salários vieram à tona. Alguns patoenses já falecidos, a
exemplo de Dinamérico Wanderley de Sousa, pai do ex-prefeito Dinaldo
Wanderley, recebia salário de R$ 4.527,65.
O
montante pago pelos cofres públicos gira em torno de mais de 700 mil
reais mensais em um dos maiores escândalos administrativos da Paraíba.
A lista divulgada pela revista contém os nomes de 375 funcionários
mortos que recebiam salários no Governo de José Maranhão - PMDB. Não se
sabe ao certo quando os “fantasmas” e mortos começaram a receber, o que
se sabe é que o fim se deu no governo de Ricardo Coutinho – PSB.
A
revista ainda trás revelações sobre os funcionários considerados
"fantasmas", ou seja, que constavam na folha do Estado, mas não
apareciam para trabalhar. Estes ultrapassam mil servidores e demandavam
um gasto mensal de R$ 100 milhões dos cofres públicos de um dos estados
mais pobres da federação.
Se não
fosse a revista Politika o caso ficaria em conhecimento apenas de
membros do Ministério Público, de uns poucos funcionários da secretaria
de administração e de familiares dos “fantasmas” e falecidos
beneficiados com a fraude vergonhosa ao estado.