Na última sexta-feira (6), o soldado ‘Wilker’, do 10º Batalhão [sediado em Campina Grande], foi baleado na perna durante uma tentativa de assalto. Uma semana antes, o soldado Da Costa, também de Campina, levou quatro tiros de assaltantes. Felizmente, ambos passam bem.
Os bandidos que feriram Da Costa ainda não foram localizados. Mas os acusados de atirar contra Wilker já sentiram o drama. Deram de cara com a Força Tática e viram que a Polícia Militar em Campina não está para brincadeira.
A prisão foi na manhã desse sábado (7). O indivíduo identificado por Gutenberg dos Santos, 22 anos, e um menor de idade (cujo nome somos proibidos de divulgar, mas lembra um cantor internacional famoso) moram no bairro do Pedregal.
Eles estavam em uma moto, num posto de gasolina em Bodocongó, não tiraram os capacetes e aguardavam o frentista terminar de abastecer o veículo. Já era o suficiente para uma investida policial.
Detalhe: o solado F. Matias, que estava ao lado dos soldados Jonanthan e Rei Júnior, na guarnição comandada pelo sargento Assis, lembrou que a moto conduzida pelos elementos acusados de balear Wilker tinha adesivos brancos nas rodas. ‘Igualzinha’ à moto que eles avistavam bem ali no posto...
Não deu tempo de encher o tanque. Com rapidez e eficiência, os policiais saíram da viatura e enquadraram a dupla na moto. Os indivíduos estavam com um revólver calibre 32 e, se não fosse a Força Tática, poderiam ter emplacado “Mais um posto de combustível assaltado em Campina” nas manchetes dos jornais da cidade.
Detidos, os dois suspeitos foram levados para uma espécie de ‘acareação’ com o soldado Wilker, e o policial reconheceu os elementos como autores dos disparos que poderiam ter-lhe matado.
Gutenberg e o menor de nome famoso foram levados para a delegacia de Polícia Civil e autuados por porte ilegal de arma, além de tentativa de homicídio.
O outro lado I
A imprensa tem ‘anotado’, como não poderia ser diferente, o número de assaltos a postos de gasolina em Campina Grande. Falta acompanhar as prisões de assaltantes dessa modalidade, que a polícia tem efetuado. Os dois da foto muito provavelmente são ‘da espécie’.
O outro lado II
É preciso ter muito sangue frio e, acima de tudo, PROFISSIONALISMO para estar diante de dois homens armados acusados de atirar contra um irmão de farda e deixá-los ilesos. Em outras circunstâncias, essa dupla estaria em outro plano existencial. Se fossem executados, seria pauta certa para pseudo-defensores dos Direitos Humanos. Mas quando a polícia faz tudo certinho, quem a defende?
“Farda Honrada”
Os policiais da Paraíba – e os de Mamanguape, em especial – vibraram com a prisão do acusado de matar o sargento José Gerôncio, como detalhamos em matéria anterior. Em Campina, foram dois ataques em oito dias. Aqueles que [supostamente] atiraram em Wilker já ‘rodaram’. Os pretensos assassinos de Da Costa que se cuidem: a PMPB não tem memória curta...