quinta-feira, 19 de maio de 2011

Força Tática prende acusado de roubar carro de fisioterapeuta em Campina Grande



 Na manhã dessa segunda-feira (16), uma fisioterapeuta viveu a angústia de ter seu veículo roubado e de ser vítima ainda de sequestro-relâmpago. Doze horas mais tarde, o trauma, naturalmente, ainda persistia. Mas foi amenizado pela eficiência de uma ação policial.
Sinta o drama: na hora do assalto havia um casal no veículo. Os três bandidos ‘dispensaram’ o homem e puseram a fisioterapeuta no banco traseiro do carro. Após longos 30 minutos dando voltas pela cidade e com a arma apontada à cabeça, ela foi deixada num matagal próximo à antiga (e famosa) Cachoeira, na zona leste. O veículo Palio foi levado para cometer assaltos na cidade.
O casal prestou queixa na delegacia, mas não acionou o 190 – ou seja, a Polícia Militar – a quem é atribuída a missão do policiamento ostensivo.
Mesmo sem saber do ocorrido e já por volta das 19h30, as guarnições da Força Tática comandadas pelo sargento Assis e o soldado Porto, fazendo rondas pelas áreas de Bodocongó-Malvinas, se depararam com um homem numa rua escura tentando trocar o pneu de um Fiat Palio.
Logo na abordagem, o sujeito ‘gaguejou’ e esqueceu até do próprio nome. Num primeiro momento, disse ser “José Gustavo de Assis”. Depois virou “Marcos José” e voltou a ser o primeiro nome. Na frente de policiais experiente isso leva a uma conclusão: quem deve, teme.
Após os contatos policiais de praxe, soube-se que o veículo ali à frente havia sido roubado pela manhã. E o nome do acusado é José Thiago Taveira dos Santos, 19 anos, pernambucano e ‘adotado’ no Bairro da Glória. E armado com um revólver calibre 38.
O indivíduo foi levado à 6ª Delegacia de Polícia Civil e autuado pela delegada Rúbia. Lá, ele foi reconhecido pelas vítimas, não apenas pelas características físicas, mas também pela exposição de objetos roubados que já adornavam seu corpo.

Um toque importante

À Polícia Civil cabe investigar os crimes já ocorridos com um certo tempo. Como já é de conhecimento público, a velha PC de guerra enfrenta décadas de sucateamento, em seus mais variados aspectos, e não dispõe da mínima estrutura para uma ação imediata. Assim, o mais aconselhável mesmo é ligar para o 190 assim que a vítima tiver oportunidade. Em seguida, procura-se uma delegacia para registrar a ocorrência.
Força do coletivo
Ninguém faz nada sozinho. Na cozinha de uma pizzaria ou nos bastidores da NASA, é sempre o trabalho em equipe que conduz os caminhos do resultado. Neste caso, os méritos se estendem aos soldados F. Matias, Jhonathan, Rei Júnior, Bertino e L. Moura, que compunham as guarnições acima citadas.

Caráter ‘simbólico’

De toda forma, muitas vezes precisamos ‘adotar’ algo ou alguém, para, meio que simbolicamente, expandirmos os elogios aos demais. Foi mais ou menos isso que o comandante do 2º BPM, tenente-coronel João da Matta, fez na tarde desta terça-feira (27), diante de empresários e outras autoridades policiais, quando se discutia segurança pública em Campina Grande. “Aqui, nós temos uma equipe comandada pelo sargento Assis, por exemplo, que faz prisões e apreensões todos os dias na cidade. Isso deve ser considerado pela sociedade”, bradou o comandante, diante dos empresários.