quarta-feira, 16 de março de 2011

Polícia prende acusado de assassinato de vendedor em Patos

acusado do homicidio
local onde o acusado foi preso
A Polícia Militar agiu rápido e em poucas horas conseguiu prender o vendedor ambulante Caio César Rodrigues Sousa, 19 anos, considerado o principal acusado de ter assassinado o vendedor e estudante, Cláudio Junior Mamede de Lucena, 21 anos, morto a tiros de revolver. O crime aconteceu na noite desta segunda-feira no Bar do Vila Nova, na rua Duque de Caxias, no bairro Santo Antônio em Patos.

Caio foi preso após diligências da Polícia Militar que conseguiu localizá-lo durante a madrugada. Caio foi levado para delegacia e confessou o crime.
Os dois trabalhavam juntos como vendedores ambulantes pelo Brasil afora e teriam uma rixa por conta do trabalho.

O crime aconteceu na frente da namorada da vítima e de outras testemunhas. Logo ao chegar ao estabelecimento, dois homens chegaram em uma moto vermelha, aproximaram-se da vítima que estava em cima da sua motocicleta e dispararam vários tiros contra Cláudio.

A cena foi assistida por diversos populares que no momento estavam jogando sinuca no local. A vítima estava encostada na mesa quando foram efetuados os disparos que lhe atingiram a queima-roupa. Foram pelo menos cinco tiros que acertaram diversas partes do corpo.

No desespero, segundo testemunhas, a namorada de Junior ainda jogou o capacete que estava sem suas mãos contra os assassinos. Mesmo assim, eles continuaram a atirar, mas nenhum dos tiros atingiu a jovem que não teve seu nome revelado.

A correria no local foi total. Todos queriam apenas se proteger dos tiros. Parte dos projeteis ainda atingiram a parede do bar, mas ninguém saiu ferido.

Junior caiu sobre a mesa e foi socorrido às pressas para o Hospital Regional de Patos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na área vermelha.

A delegada Tâmara Lenina está investigando o caso. A polícia procura agora o comparsa que estava com Caio no momento do crime em uma motocicleta YBR vermelha. Ela disse que as investigações continuam.