Bombeiros do 2º Batalhão de Bombeiros Militares (2º BBM), sediado em Campina Grande, lamentaram a forma como, segundo eles, o comandante-geral da instituição, coronel Rodrigues, dialogou com os militares, acerca da paralisação dos profissionais no estado.Na última quinta-feira (1º), o comandante esteve no 2º BBM, para tentar convencer a tropa a voltar às atividades normais, mas de acordo com os bombeiros, em determinados momentos o coronel “exagerou” no diálogo.
- Nós nos sentimos intimidados, ameaçados. Ele [o coronel] chegou a dizer que “nós não somos insubstituíveis” e também que “não somos os únicos nesse mundo”. Mais adiante, o coronel falou que “o Código Penal Militar é muito rigoroso, pensem nisso”. Ou seja, isso só pode ser uma ameaça – disse um militar, que diante das circunstâncias prefere não ser identificado.
Outra insatisfação dos bombeiros foi a respeito da “falsa informação” que o coronel Rodrigues teria dado à tropa, nessa reunião. “Ele disse a todo mundo aqui que somente Campina Grande estava parada e que nós estávamos isolados. Mas tão logo acabou essa reunião, soubemos que nada disso era verdade, porque em toda a Paraíba o pessoal estava aderindo. Isso só fez nos revoltar ainda mais – relatou o bombeiro.
