A presidente da Associação de Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar da Paraíba (ACSPMBM/PB), cabo Eliane, emitiu uma nota lamentando a situação de alojamentos em determinadas repartições militares da Paraíba.A categoria afirma que as péssimas condições de acomodação é um problema antigo e permanece na precariedade, o que tem desestimulado o profissional da segurança pública.
Confira abaixo a nota emitida pela Associação dos militares:
Lamentamos profundamente a maneira como vem sendo tratada a Segurança Pública de forma geral na Paraíba, mais precisamente os “praças” da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Além de não pagarem salário digno aos profissionais, ainda os tratam de forma desumana.
Em visita a algumas dependências militares, vimos o total descaso com os companheiros. Qualquer ser humano tem direito a descanso no trabalho quando se trata de escala por plantões, mas a maioria dos nossos policiais não pode gozar desse direito, pois não existe na maior parte dos quartéis e companhias um alojamento digno para tal fim.
Numa dessas visitas estivemos em Areia e podemos também comprovar o descaso. Não existe praticamente nada de incentivo para os militares. O “alojamento” é um único espaço aberto que tem de ser dividido com policiais civis e também com policiais femininas.
Vejamos que para o recebimento do serviço extraordinário (P.O.) remunerado, os bombeiros ficaram de fora. Isso é inadmissível, pois esses profissionais também fazem parte da Segurança Pública.
Em se tratando de serviço extra nos presídios, os militares da capital merecidamente recebem a quantia de R$ 216,00 por dois serviços de 24 horas ou quatro serviços de 12 horas. Já no interior, mais precisamente em Campina Grande, de onde recebemos mais reclamações, por esse mesmo valor os militares são forçados a tirar cinco serviços de 24 horas e sob pena de serem severamente punidos ou até expulsos da corporação. Isso é uma vergonha!
