Em junho deste ano, a polícia registrou 20 roubos ou furtos a moto em Campina Grande. Em julho foram 15 casos e, em agosto, pelo menos 13 vítimas tiveram seus veículos tomados pelos bandidos.
Num total de 48 motos, a gangue especializada nesse tipo de crime na cidade pode ter lucrado em torno de R$ 240 mil, levando-se em consideração o valor médio de R$ 5 mil por cada unidade roubada.
De acordo com levantamento feito pela rádio Campina FM, o bairro do Monte Santo lidera, até o momento, o número de casos registrados. Depois seguem os bairros de Bodocongó e Prata.
Se, por acaso, essa gangue for composta por 10 assaltantes, por exemplo, cada um pode ter embolsado R$ 8 mil por mês, em média. Enquanto que suas vítimas, na grande maioria das vezes, são cidadãos trabalhadores assalariados.
São as brechas da lei, o sucateamento da segurança pública e a certeza da impunidade mostrando que estudar e trabalhar honestamente não são, de certo ângulo, o caminho mais lucrativo.
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