Crime de estupro em Campina mostra como insistimos em ignorar as dicas de segurança
Na madrugada deste domingo (5), uma estudante de 19 anos, que saía de um bar localizado na Alça Sudoeste [área bastante perigosa da cidade] solicitou um mototaxi.
Segundo o registro policial, o motoqueiro não a levou ao destino indicado, e sim para um matagal próximo ao Hospital de Traumas de Campina Grande, outro setor de risco nesse contexto.
Lá, ela teria sido estuprada, com uma faca apontada ao seu pescoço. O acusado fugiu, e a vítima foi prestar queixa na Central de Polícia.
Palavras ao vento
Casos como este mostram como soam em vão as orientanções da polícia - e até dos próprios pais - acerca dos perigos que rodeiam o cidadão hoje em dia, ainda mais uma jovem de 19 anos.
Por que uma "estudante" dessa idade se arrisca tanto assim ao pegar um mototáxi em plena madrugada, saindo de uma área já velha conhecida dos noticiários policiais? Depois de tantos casos semelhantes divulgados pela imprensa em Campina Grande, não deu para desconfiar que ali, naquelas circunstâncias, ela poderia ser mais uma vítima desse tipo de crime?
Absolutamente nada justifica o ato desse mototaxista, que deve ser punido na forma da lei [e, nesse caso, enfrentar sérios problemas no presídio]. Mas facilitar a ocorrência do delito é uma prática constante das próprias vítimas, que só se dão conta quando já é tade demais.