sábado, 27 de fevereiro de 2010

Homem realiza protesto com caixão de defundo em frente a Prefeitura de Patos

Uma situação que causou perplexidade para quem passava no momento do inusitado aconteceu no início da tarde de ontem (sexta-feira, dia 26 de fevereiro) no centro da Cidade de Patos, quando na oportunidade Marcos Antônio Guimarães (45) [foto] protestou falta de pagamento com “caixões de defunto” que ele expôs em frente à Prefeitura.
O comerciante alega que a Prefeitura de Patos lhe deve R$ 12.000,00 (doze mil) pelo fornecimento de caixão para pessoas carentes através, principalmente, de solicitações de vereadores ligados ao prefeito Nabor Wanderley (PMDB).
Segundo Guimarães que não quis apresentar as supostas solicitações para o despache da mercadoria, a maioria dos pedidos foi autorizada pela secretária de Ação Social do Município Helena Wanderley e uma secretária dela conhecida por Alexandra.
O dono da Funerária Monte Sinai disse a nossa equipe que não quis apresentar à imprensa as referidas solicitações com autorização expressa de pessoas ligadas a Prefeitura, para não expor o nome das famílias as quais foram beneficiadas com os caixões, porém na hora que for preciso, provará que a Prefeitura deve o valor reclamado.
Disse que caso não receba os doze mil reais da Prefeitura, será obrigado a procurar cada família que foi ajudada na doação dos caixões e tentar resolver ou apaziguar o “prejuízo”.
“... Todos os serviços foram feitos com a ordem de serviço assinada pela família. Se, ele doou o caixão a família, disse que ia doar o caixão a família e não pagou, a família vai me pagar isso e vai ser um constrangimento e uma vergonha pra Patos. Infelizmente alguém vai ter que me pagar...”, desabafou o comerciante.
Tentamos uma ligação para o secretário de Administração Municipal Corsino Neto na manhã deste sábado (26), porém seu telefone estava desligado ou fora da área de cobertura.
Apesar de não ser de sua alçada a situação, Corsino falou com nossa equipe na tarde de ontem (25) e disse que lamentava todo o episódio, mas a Prefeitura não deve ao comerciante.
Confirmou que já houve uma parceria entre ambos, porém o contrato já havia acabado. Mas o comerciante continuou despachando a mercadoria para alguns vereadores sem autorização por escrita dos responsáveis.
Disse que o prefeito Nabor Wanderley jamais comungou com esse tipo de situação e caso haja uma confirmação por escrito apresentada pelo comerciante e devidamente assinada por pessoas credenciadas a doação, com certeza o prefeito resolverá o impasse.