domingo, 8 de abril de 2012

ULTIMAS NOTICAS


Polícia Federal indicia mais de 350 por crime eleitoral na Paraíba


A seis meses para a realização das eleições municipais deste ano, que ocorrerão no dia 7 de outubro, as investigações da Polícia Federal contra os crimes eleitorais, ocorridos no pleito de 2010, continuam abertas e os culpados pelas violações eleitorais estão sem a punição da Justiça.

Um levantamento feito junto à Superintendência do órgão em João Pessoa e nas delegacias de Campina Grande e Patos revela que, de janeiro de 2010 para cá, 359 pessoas já foram indiciadas pelo cometimento de algum tipo de infração eleitoral.

No Estado nesse mesmo período foram instaurados 154 inquéritos, apurando práticas que vão de encontro à Legislação Eleitoral em vigor, sendo que a maior parte deles já foi concluída.

Os crimes são muitos e praticados de forma isolada ou organizada. corrupção ativa, compra de votos, falsificação de documentos, utilização indevida de cargos públicos e a tradicional 'boca de urna' nos dias que antecedem e na data do processo eleitoral.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Gustavo Vieira Barros, em alguns casos o desafio das investigações é chegar às pessoas que comandam o 'esquema'. "O que ocorre é que muitas vezes nós temos provas contra uma ou outra pessoa, mas ela é apenas um dos elementos do sistema. E aí não adianta muito indiciarmos essas pessoas se não temos provas que ligam a atuação delas a outros acusados, responsáveis por comandar a prática criminosa. Essa sem dúvida alguma é uma grande dificuldade", ressaltou.

Entre os casos registrados durante o pleito eleitoral de 2010, um deles chamou a atenção pelo nível de envolvimento e de ousadia.
O suspeito de tráfico Francisco Clemente dos Santos, o 'Passinho', foi preso em Campina Grande durante uma investigação dos agentes federais e com ele apreendidos vários títulos de eleitores, documentos e materiais de campanha que apontariam para a atuação dele em um esquema de compra de votos, nos bairros do Araxá e Jeremias, periferia da cidade.

A prisão aconteceu em outubro de 2010, mas até hoje, o acusado ainda não foi indiciado pela prática do delito, conforme a Polícia Federal.

O suspeito de tráfico, que é considerado um dos líderes da comercialização e distribuição de drogas na cidade foi interrogado, meses atrás, no inquérito 275/2010. De acordo com a Polícia Federal, haveria indícios que ligariam a atuação dele a pelo menos seis pessoas públicas, na época candidatas nas últimas eleições estaduais.

JP Online

Fraude no Facebook com tema "Páscoa" já infectou 22 mil internautas

Página usa marca de chocolates para dar credibilidade à fraude (Foto: Reprodução)Uma página fraudulenta no Facebook está oferecendo ovos de Páscoa em troca da instalação de um "aplicativo" que, na verdade, é uma extensão para os navegadores Chrome e Firefox. Quem instalar a extensão passará a disseminar mensagens pela rede social, segundo o site "Linha Defensiva". A página, criada na quarta-feira (4), já havia recebido 22 mil curtidas nesta sexta (6).

O "aplicativo" oferecido pela página não é um programa do Facebook e, sim, uma extensão para os navegadores Chrome e Firefox. O Chrome é o navegador mais usado no Brasil, segundo a empresa StatCounter.

Na página, que contém somente a mensagem "Feliz páscoa à todos" (sic), vários usuários denunciam o aplicativo como vírus. Até a publicação deste texto, o conteúdo ainda estava on-line na rede social.

G1

UFRN faz seleção com 119 cargos para técnico administrativo


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lançou seleção pública com 119 oportunidades destinadas a todos os níveis de escolaridade.

De acordo com o edital de abertura, a remuneração oferecida varia de R$ 1.473,00 a R$ 2.989,00 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os aprovados serão lotados nos campi de Natal, Santa Cruz, Macaíba e Caicó.

Os cargos oferecidos são de assistente de alunos, auxiliar em administração, fotógrafo, assistente de laboratório e programador de rádio e televisão, desenhista projetista, assistente social, contador, economista, farmacêutico bioquímico, jornalista, médico em diversas especialidades, enfermeiro do trabalho, nutricionista, entre outros.

As inscrições podem ser feitas de 9 de abril a 14 de maio pelo site www.comperve.ufrn.br. As taxas de participação variam de R$ 40,00 a R$ 80,00. Os candidatos serão submetidos a provas objetivas no dia 17 de junho, além de provas práticas.

JP Online

Chiclete dá 'banana' em seu primeiro guitarrista


Olhando apenas a foto ao lado talvez você não reconheça, mas ele já foi um dos maiores símbolos da alegria e da irreverência no carnaval baiano. Ele é João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, ex-guitarrista da banda Chiclete com Banana.

O índio que por 20 anos empunhava a guitarra do Chiclete com Banana, sendo inclusive autor de diversos sucessos da banda hoje é um homem com 46 anos, pai de uma menina de 15 anos e que vive de favor na casa de parentes. Com uma aposentadoria que não chega a R$ 1.500,00, onde metade é comprometida com a compra de remédios ele tenta sobreviver em meio ao caos. Ainda mais triste é imaginar que com o valor integral de sua aposentadoria ele não conseguiria sequer comprar um abada da banda que ele fundou e depois foi abandonado.


Portador de uma doença degenerativa ele diz sentir saudade dos ‘amigos’.

Em 2000 antes de uma apresentação Jonne passou mal e não pôde subir ao palco. Submetido a uma bateria de exames descobriu que era portador da Ataxia Cerebelar, depois desde dia sua vida nunca mais foi a mesma. De ídolo do Axé transformou-se em vítima do esquecimento e da crueldade humana.

Sua doença é caracterizada pela falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio. São visíveis os sinais de perda de massa muscular e da dificuldade na fala. Em se tratando de uma doença degenerativa o cenário é o mais cruel possível. Em poucos meses ele pode perder integralmente sua conexão consciente com o mundo e definhar até a morte. Apesar de um cenário tão caótico seus ex-colegas de banda preferem ignorar o sofrimento deste ex-fundador da banda mais popular da história do carnaval baiano.

De acordo com a reportagem do jornalista Umberto Farias o golpe dos chicleteiros foi ainda mais cruel do que se imaginava. Segundo reportagem publicada no site da Metrópole FM, no início de 2001, meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar.


Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.

Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo. Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.

Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.