A intenção foi boa. Mas acabou revelando a perseguição sofrida pelos profissionais da segurança.
DEPUTADO ESTADUAL ADRIANO GALDINO
O deputado estadual paraibano Adriano Galdino (PSB) deu uma declaração que reforça, indubitavelmente, a cultura da perseguição [política] contra os profissionais da segurança pública, ao longo dos anos.
Durante entrevista concedida à rádio Campina FM, na manhã desta segunda-feira (23), o parlamentar – no intuito de defender a atual gestão estadual – disse que “hoje um deputado não tem poder nem para transferir um delegado ou soldado de polícia”.
A intenção de Galdino era frisar a “linha de independência” que, segundo ele, o atual governo estaria garantindo às instituições estaduais. Se isso procede ou não, só os servidores públicos é quem podem afirmar.
No entanto, ao ‘lembrar’ a figura dos delegados e policiais militares para ilustrar exemplos de perseguição/influência política, o parlamentar deixa claro que os profissionais da segurança pública, além de suportarem o estresse natural do combate ao crime, ainda são as vítimas prediletas da fúria do colarinho branco (senão ele teria citado médico, professor, engenheiro, ‘leiturista’ da Cagepa...).
E olha que são detentores de um "serviço essencial"..
Comentário do Blog:
Senhores Policiais Militares e civis, isso serve de alerta para a categoria analisar o que foi os governos anteriores, que o proposito dos deputados eram mandar e desmandar nas policiais porque tinham apoio do Chefe de Estado para transferir profissionais a hora que quisesse, acobertando bandidos e outras coisas que os senhores são sabedores, os senhores profissionais sabem muito bem que os veículos que eram apreendidos irregularmente eram todos liberados através de bilhetes e pedidos políticos, hoje a coisa mudou só sai legalizado. Por isso o desespero dos nobres DEPUTADOS. Esse parlamentar precisa se retratar perante os Policiais Militares e Civis. Acorda DEPUTADO.