sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Associações militares de Pernambuco emitem planilha e querem R$ 3.500,00 para soldado



As negociações salariais dos policiais e bombeiros militares continuam. Na manhã desta quinta-feira (04/11), líderes de entidades representativas estiveram reunidos no Quartel do Comando Geral e entregaram uma proposta, a qual foi elaborada em conjunto, com o objetivo de atender a Praças e Oficiais, Ativos, Inativos e pensionistas.

O documento foi elaborado pelas seguintes entidades: Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE), Associação dos Subtenentes e Sargentos (ASSPE), Associação dos Militares Estaduais (AME- PE), União dos Militares do Brasil (UMB) e Força Única.

O consenso entre as entidades é a implantação do subsídio, tal qual já acontece em estados como Paraná, Bahia e Paraíba. Desta forma, acabam os “penduricalhos”, ou seja, as gratificações que apenas são percebidas na Ativa, prejudicando o policial e o bombeiros na Inatividade.

Importante lembrar que em meados de março, o Governo do Estado assumiu com as entidades, o compromisso de retomar as negociações salariais em novembro, após as eleições. A primeira reunião aconteceu na semana passada, na qual foi repassada a existência de pelo menos duas propostas, as quais ainda deverão ser analisadas. A expectativa é que tudo seja definido até o dia 22 de novembro, prazo limite de envio de projetos a serem votados na Assembléia Legislativa.

Segundo a proposta entregue, a remuneração dos servidores militares estaduais, policiais e bombeiros, passará para o regime de subsídio, eliminando gratificações e outros valores que atualmente estão “pendurados” ao soldo. Abaixo, a tabela salarial pleiteada:

Vamos acompanhar a luta dos PMs pernambucanos pela dignidade salarial… Parabéns à Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS–PE), à Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Pernambuco (ASSPE), à Associação dos Militares Estaduais de Pernambuco (AME-PE) e à União dos Militares do Brasil (UMB) pela proposta. Agora depende da mobilização e reivindicação da tropa.