sábado, 13 de novembro de 2010

Assalto ao Banco do Brasil de Itapororoca mostra qual é o fim de um ‘vida louca


A primeira vez dá certo. A segunda também. Na terceira, às vezes, resulta em alguns meses de cadeia. Na quarta oportunidade, pode até dar certo de novo. Mas sempre chega o dia que a casa cai. E para sempre.
Sinceramente, não dá para entender qual é a ‘lógica’ de quem vive de cometer assaltos. O sujeito sabe que cedo ou tarde [e não muito tarde!] seu destino será cadeia, hospital ou cemitério, mas mesmo assim arrisca suas preciosas batidas do coração em troco de “dinheiro fácil”.
Na tarde desta sexta-feira (12), mais uma agência bancária da Paraíba foi assaltada, desta vez a de Itapororoca. E foi mais uma investida que deu certo para os quatro assaltantes. Exceto para um do grupo, que acabou baleado e morto por guardas municipais. Os outros três, claro, deram no pé.
Tudo bem que assaltar bancos ou outras instituições na Paraíba é algo relativamente fácil. Os casos existem aos montes e dispensam os ‘porquês’ desta afirmativa. Mas nem sempre o plano sai como desejado.
Não faz muito tempo que pelo menos seis bandidos ‘pediram para morrer’ numa tentativa de assalto ao banco de Alagoa Nova. A Polícia Federal estava na tocaia, os assaltantes reagiram à prisão e não deu outra: meia dúzia de ‘vida louca’ a menos no mundo.
Também há alguns dias, dois elementos em uma moto tentavam roubar R$ 30.000,00 de uma comerciante em plena luz dia em Campina Grande. Deram de cara com a ROTAM, atiraram contra a guarnição e um deles acabou ‘tombando’. O outro sobreviveu. E morreu dias depois, possivelmente vítima de suas ‘loucuras’ na vida.
Os casos são muitos. Não cabem aqui. Frisemos apenas o rapaz da foto acima, que se deu mal quando acionou o gatilho contra uma guarnição da Polícia Militar novamente em Alagoa Nova, esta semana. Não soube aproveitar a vida, abreviando-a com uma atitude louca.